O sector segurador não está
habituado a que o critiquem ou que o observem fora de análises estatísticas. É
assim. Funciona assim. Queremos que seja assim e… ponto final parágrafo. Mas
temos que alterar também esta crise de mentalidade seguradora num momento em
que estamos imersos numa dificílima crise económica com situações extremamente
preocupantes; a crise social com um tsunami de desemprego sem perspectivas de recuperação
a curto e médio prazo; a crise de valores de liderança e carisma; a crise de
identidade das nossas empresas. Todo este conjunto de crises projectase na
actividade seguradora que é quase sempre a última a sentir os seus efeitos
maléficos. E que fazemos nós? Nada! Mantemos os mesmos processos e,
“criativamente” encurtamos os
postos de trabalho!
Sendo nós uma actividade com
prioritário sentido de prevenção, segurança e aforro devíamos fazer mais
qualquer coisa… para criar novos serviços e novos postos de trabalho. Nós
estamos num “negócio de pessoas para pessoas” o que trás a imperiosa necessidade
de tomar medidas que credibilizem cada vez mais o sector, promovendo o seguro
com mais eficiência e, sobretudo, com humildade de bem servir.
Em definitivo todos já prevemos
que vamos ter de viver pior do que estamos vivendo até aqui, e é evidente que
essa debilidade financeira nos vai trazer fortes preocupações de expansão.
Todos os empresários, seja qual
for a sua dimensão, devem fazer um esforço para, pelo menos, manter os postos de
trabalho. Obviamente que os trabalhadores também têm a obrigação de entender a
situação em que vivemos e ajustarem as suas necessidades às das empresas - como
diz o “povo humilde”: mais vale ganhar pouco a longo prazo, do que muito por
alguns dias….
Na actividade seguradora temos
pelo menos a obrigação de manter um clima de estabilidade e esperança tão necessária
para que possamos enfrentar todos os obstáculos sociais e contribuir de forma
activa para a recuperação do País.
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