Mais uma vez o Dr. Pedro Seixas Vale, Presidente da APS, fez uma excelente exposição na abertura do “PORTUGAL Seguro 2010” O domínio total das realidades do sector segurador, através de uma dialéctica objectiva e descodificada, merece reflexão atenta ao conteúdo exposto.
Foram descritas algumas ideias base sobre a situação actual do sector segurador, das quais faço um breve resumo:
O mercado segurador português é um mercado maduro e com bons níveis de solvência. O grau de penetração do seguro em Portugal é bastante bom: 10ª posição a nível mundial e 7ª a nível europeu (dados de 2008).
O nível de solvência, em fins de 2009, era confortável, a introdução da regra solvência II é vista com tranquilidade em termos de necessidade de capital.
A imagem e credibilidade do sector tem melhorado significativamente. A credibilidade bem expressa durante o recente período de crise financeira e económica, onde os seus produtos do Ramo Vida serviram, de forma evidente, como refugio dos aforradores portugueses. O número de reclamações é insignificante e uma parte significativa tem carácter mormente administrativo.
Portugal tem a legislação mais rigorosa da Europa em termos de gestão de sinistros Auto, com prazos que deixa espantados (pelo seu rigor) os outros países. Gostaríamos de saber qual é a outra actividade económica portuguesa ou de serviços do Estado que tem um nível de exigência semelhante.
As companhias de seguros são o maior investidor institucional em Portugal. As seguradoras gerem, actualmente, cerca de 55 mil milhões de euros. O sector segurador é praticamente o único no sector de produtos de longo prazo para a reforma, numa base individual. Sobretudo através dos PPR já com um volume de poupança de 14 milhões de euros. Sem duvida que o sector segurador é um importante elemento de estabilidade da poupança do mercado de capitais e da economia em geral.
O sector segurador é um sector bastante inovador, em especial no ramo Vida. Mas essa inovação reflecte-se também nos processos de gestão de sinistros, no tratamento de documentos, na ligação e gestão dos canais de distribuição, na gestão de clientes, na gestão das tecnologias de informação e comunicação, etc. O sector segurador não é tradicional ou conservador. É dinâmico e inovador.
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