sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CANAIS QUE AMEAÇAM OS MEDIADORES

A pergunta que se coloca é: -Sabem os clientes a quem compram os seus seguros?

Cremos que a maioria dos clientes apenas dão conta de quem é a “sua seguradora” depois de receberem a respectiva apólice já que quem trata da colocação dos seguros é o “seu mediador”.


Ao cliente pouco lhe interessa quem vende o seguro; o que lhe interessa, isso sim, é que a qualidade seja a melhor, muito embora em alguns nichos de mercado, o preço possa ter influência na escolha da seguradora.
O cliente, em regra, apenas sabe que tem uma pessoa, uma entidade que lhe trata dos seus seguros e que todos os pormenores lhe são explicados no acto da entrega da apólice.
Distinguimos quatro momentos importantes no relacionamento com qualquer cliente:
a oferta, a venda e o serviço prestado perante qualquer necessidade, bem como numa resposta eficiente perante um acidente ou sinistro.
Estes são factores relevantes e que definem o nível da qualidade
de serviços de qualquer seguradora. Isto, obviamente, para além de uma assessoria correcta, uma afável amabilidade de contacto, uma resposta rápida, uma explicação sem termos complicados ou dialéctica confusa, e uma postura de confiança que possa responder às expectativas do cliente. Tendo presente este leque de exigências facilmente se decidirá qual o canal que mais se aproxima dos interesses de cada cliente.
Linha directa, Banca seguros, Internet e Mediação. Qualquer canal pode servir convenientemente o cliente, tudo dependendo das suas expectativas em termos de preço e de qualidade de serviços e assessoria.
Os Prós e Contras de cada canal de distribuição devem ser bem equacionados e esclarecidos a fim de evitar conflitos e deterioração de imagem de cada um dos respectivos canais.
Creio que valerá a pena elaborar um quadro com esses ”prós e contras” e entregá-lo ao cliente para que seja ele a escolher o “seu canal de distribuição” e a saber exactamente quais os reais serviços e assessoria a que tem efectivamente direito. São elementos básicos que só defender a credibilidade do sector segurador.
Sobretudo a publicidade “low-cost” colocou a questão de reputação e de seriedade das entidades seguradoras uma vez que, de chofre, os preços baixaram de forma “espectacular”, sem qualquer justificação plausível…
As ameaças dos vários canais para a mediação profissional são efectivamente, no nosso entender, muito ténues. O Seguro Directo necessita de uma grande dimensão pois exige um forte orçamento publicitário e de promoção; a Internet sempre será um canal mais de informação do que de venda efectiva; a Bancaseguros embora tenha um acesso privilegiado aos clientes não oferece garantia de serviço e assessoria.
Assim sendo o canal de Mediação é, sem dúvida, aquele que com o seu profissionalismo proporciona um melhor atendimento e assessoria aos clientes no sentido de lhes resolver os seus problemas de segurança e de lhes tratar convenientemente os processos de sinistros.




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